Apenas 23% das empresas de saúde têm área própria para cibersegurança, indica pesquisa da Mastercard
20 de maio de 2021 | São Paulo, Brasil | By Pedro AlvesRealizado em parceria com o Instituto de Pesquisa Datafolha, o "Barômetro da Segurança Digital", conversou com os setores de educação, financeiro e seguros, tecnologia e telecom, saúde e varejo
Após um ano de intensa digitalização, no qual todos os setores da economia tiveram que, cada um à sua maneira, ser responsivos a um novo contexto e garantir a manutenção de suas operações no ambiente online, houve um aumento do nível de vulnerabilidade a riscos de ataques cibernéticos e novos desafios para todas as indústrias em relação à segurança. Por isso, a Mastercard, em parceria com o Instituto de Pesquisa Datafolha, realizou uma pesquisa para identificar as percepções sobre os processos de transformação digital, com foco na segurança da gestão dos dados e informações, dos setores de educação, financeiro, seguros, saúde, tecnologia, telecom e varejo.
Em média, cem novos esquemas de fraude são criados por dia, de acordo com o Varonis Cyber Security, por isso o monitoramento e a avaliação dos níveis de segurança, precisam ser constantes e se tornaram ainda mais importantes para todos os tipos de negócios. O "Barômetro da Segurança Digital" indicou que na área da saúde, 81% dos entrevistados avaliaram que a cibergurança é um tema muito importante para a empresa, enquanto 54% afirmaram que o tema já é muito discutido em sua companhia. Apesar disso, apenas 23% das empresas do setor possuem uma área própria para a cibersegurança.
A pesquisa revelou que cerca de metade, 49% dos entrevistados do setor de saúde disseram que cibersegurança não é prioridade no orçamento da empresa, pior percentual entre os setores pesquisados. Como resultado, o setor da saúde também foi o que se mostrou mais vulnerável a ataques cibernéticos, seguido pelo setor de educação. Mesmo diante desse cenário, menos da metade das empresas de saúde costumam fazer testes de segurança regularmente, por isso, 58% são alvos de fraudes e ataques digitais com alta ou média frequência.
Mais que cartão, inteligência conectada
Novos esquemas de fraudes são criados todos os dias, por isso, é essencial que organizações atuem de forma a mitigar riscos e ampliar a segurança de seus clientes. A Mastercard, como empresa de tecnologia, atua em vários setores da indústria que vão muito além do cartão, cibersegurança e prevenção a fraudes são alguns deles.
A estratégia de inteligência conectada que a Mastercard oferece aos seus clientes vincula milhares de pontos de decisão baseados em dados que atenuam a fraude a cada passo da jornada do consumidor. A empresa acredita em uma atuação multicamadas para prevenir, identificar e detectar possíveis fraudes. Com isso, a Mastercard é capaz de avaliar riscos a cada etapa, reduzindo a necessidade de atritos desnecessários, aprimorando as decisões e otimizando a experiência.
Para isso, a Mastercard oferece um conjunto coordenado de soluções baseadas em Inteligência Artificial que atuam em milissegundos - detectando fraudes e facilitando decisões de segurança mais inteligentes. A Mastercard também possui soluções de inteligência baseadas em colaboração, que são fundamentais para redução de fraude amiga, por exemplo.
Hoje, uma das formas que as empresas podem se proteger de ataques cibernéticos é realizando avaliações automatizadas de vulnerabilidade de riscos cibernéticos periodicamente. A análise automática abrange todo o ecossistema da empresa - o que inclui fornecedores e prestadores de serviço, e oferece planos de ação ajustados de acordo com as prioridades de risco. Outra tecnologia que pode ser uma grande aliada da estratégia de segurança digital das empresas é a biometria passiva comportamental. Esse tipo de solução identifica aspectos como a posição do celular ou a velocidade de digitação no teclado para confirmar a identidade de uma pessoa. Dessa forma, o fraudador é barrado antes mesmo de iniciar sua ação no mundo digital.
Além disso, a Mastercard oferece aos seus parceiros tecnologias que ajudam na migração digital, reduzem riscos, aumentam a segurança de operações e, principalmente, facilitam a vida dos consumidores.
Sobre o Barômetro da Segurança Digital
O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa DataFolha, por solicitação da Mastercard, entre os dias 01 e 25 de fevereiro de 2021. Através de entrevistas telefônicas, o estudo nacional foi realizado com 351 decisores da área de tecnologia, com a margem de erro de 5,0 pontos percentuais total.