Demanda acumulada impulsiona reservas de voos além dos níveis de 2019, segundo pesquisa do Mastercard Economics Institute

EUA, Canadá, Reino Unido, Panamá e Colômbia lideram a lista dos destinos mais visitados entre os que vivem na América Latina e no Caribe 

Após dois anos turbulentos, uma nova pesquisa do Mastercard Economics Institute revela que as reservas globais de voos de lazer e negócios1 superaram os níveis pré-pandemia. O Travel 2022: Trends and Transitions oferece insights críticos para 37 mercados sobre o estado global das viagens, em um capítulo pós-vacina e menos restrito da era da pandemia. 

É importante ressaltar que, de acordo com a análise do Mastercard Economics Institute, a previsão é que – se as tendências de reservas de voos continuarem no ritmo atual – 1,5 bilhão de passageiros a mais em todo o mundo voem em 2022, em comparação com o ano passado.  

Se as mesmas tendências também continuarem na América Latina e Caribe (LAC), estima-se que mais 120 milhões de passageiros na região voem este ano, em comparação com o ano passado. Com base em uma análise exclusiva de dados de viagens disponíveis publicamente², bem como na atividade de vendas agregada e anônima na rede Mastercard³, o relatório mergulha nos principais elementos da jornada do viajante. As principais descobertas registradas até abril de 2022 incluem: 

• Os voos de lazer e negócios superam os níveis pré-pandemia: a recuperação de viagens tem sido uma área-chave de foco durante grande parte da pandemia. Até o final de abril, as reservas globais de voos de lazer superaram os níveis de 2019 em 25%; as reservas globais de voos de lazer de curta e média distância aumentaram 25% (comparado com 70% na LAC) e 27% (comparado com 69% na LAC), respectivamente. Além disso, as reservas globais de voos de negócios superaram os níveis pré-pandemia pela primeira vez em março deste ano, em relação a junho de 2021 na LAC. 

• Os gastos com viagens voltam para experiências⁴ em vez de coisas: na maior parte do ano, os turistas internacionais gastam mais em experiências (parques de diversões, museus, shows e outras atividades recreativas) do que em lembranças quando estão no destino. Os gastos experimentais globais estão agora 34% acima dos níveis de 2019; as áreas com maiores aumentos de gastos são bares e discotecas (72%) e parques de diversões, museus, shows e outras atividades recreativas (35%). No Brasil, os gastos com experiências aumentaram quase 40% em relação a 2019, enquanto os gastos em várias lojas e pontos de venda caíram mais de 11%. As tarifas aéreas, no país, ficaram cerca de 8% acima dos níveis de 2019 até abril de 2022. 

• Afrouxamento das restrições recalibra o mapa do turismo para 2022: de maneira não surpreendente, as pessoas escolheram seus destinos de viagem com base em suas restrições de mobilidade. Isso ficou claro em destinos populares para viajantes dos EUA, que viajaram para a República Dominicana, Jamaica e outros mercados, onde as restrições eram menos rigorosas. De fato, as reservas dos EUA para a República Dominicana, México, Jamaica e Porto Rico aumentaram quase 84%, 73%, 65% e 56%, respectivamente, em relação a 2019. Esses mesmos países também estavam entre os 10 melhores destinos para viajantes americanos, onde um esforço conjunto para atrair “trabalhadores remotos” e “nômades digitais” estimulou um influxo de turistas. Enquanto isso, EUA, Canadá, Reino Unido, Panamá e Colômbia foram os principais destinos de escolha entre os viajantes latino-americanos até o final de março. 

• Aluguel de automóveis vê recuperação nos gastos: as viagens rodoviárias mantêm seu apelo, com gastos globais em pedágios e aluguéis de automóveis subindo quase 19% e 12%, respectivamente. À medida que os países da América Latina e do Caribe começaram a diminuir as restrições de viagem na primavera de 2021, os gastos internacionais com aluguel de automóveis começaram a acelerar e atingiram os níveis pré-pandemia em maio de 2021. 

“Como qualquer voo, a recuperação das viagens enfrentou ventos contrários e a favor. À medida que o ‘Grande Reequilíbrio’ ocorre em todo o mundo, essa mobilidade é fundamental para o retorno à vida pré-pandemia”, disse Bricklin Dwyer, economista-chefe da Mastercard e Diretor do Mastercard Economics Institute. “A resiliência do consumidor em voltar ao ‘normal’ e recuperar o tempo perdido nos dá otimismo de que a recuperação continuará nessa direção, mesmo que haja solavancos ao longo do caminho”. 

Suporte abrangente para viajantes e para o setor de turismo 

A Mastercard oferece tranquilidade, conveniência e valor para consumidores e empresas de todos os tamanhos à medida que se ajustam ao retorno das viagens. Independentemente de sua jornada estar próxima ou distante, os portadores de cartões de consumidor, corporativo e de T&E (viagens e despesas de viagem) têm acesso a uma lista cada vez maior de programas, plataformas e parcerias. A Mastercard Travel & Lifestyle Services oferece planejamento de viagens, ofertas, reservas, garantias e suporte prático de concierge 24 horas por dia, 7 dias por semana. Enquanto estiverem em seus destinos, o Priceless.com oferece aos viajantes acesso a experiências, benefícios e ofertas únicas na vida, como o Mastercard Travel Rewards. E, para viajantes de pequenas empresas, o Mastercard Easy Savings oferece descontos e poder de compra em provedores de serviços de negócios digitais, restaurantes finos e varejistas e hotéis internacionais. 

A Mastercard também se dedica a ajudar o setor de turismo global a recuperar e receber viajantes por meio de uma variedade de serviços, desde análises de mercado e insights de dados de alta frequência que ajudam a entender as mudanças nas tendências do consumidor até soluções de marketing e estratégias de engajamento do consumidor que impulsionam a fidelidade à marca e maximizam reservas. Mais recentemente, foi lançado o Hub de Inovação em Turismo na Espanha para desenvolver produtos e soluções sob medida para dar suporte a um retorno sustentável e inclusivo às viagens por meio de inovação e pesquisa.  

O Travel 2022: Trends and Transitions completo pode ser encontrado aqui. Outros relatórios do Mastercard Economics Institute podem ser encontrados aqui. 

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1 Corresponde ao número de reservas de voos feitas durante o período de referência em relação ao mesmo período de 2019. Com base em dados agregados e anonimizados de reservas de voos fornecidos por parceiros terceiros e pesquisados pelo Mastercard Economics Institute. 

 2Google Community Mobility Reports, dados de passageiros da IATA e indicadores macroeconômicos de várias agências nacionais de estatísticas. 

3 Com base em ‘switched volumes’ agregados e anonimizados da Mastercard (dólares americanos nominais não ajustados para FX), fornecidos pelo Mastercard Economics Institute. 

4 “Experiências” compreendem gastos de turistas em restaurantes, atividades de recreação, cassinos, boates, bares e outros eventos, enquanto “Coisas” se referem a redes de lojas de conveniência, vestuário, cosméticos, artigos esportivos, joias, calçados, livrarias, eletrônicos, brinquedos e lojas de departamentos. Exclui gastos com transporte e hospedagem. Representa a análise de ‘switched volumes’ agregados e anonimizados da Mastercard (dólares americanos nominais não ajustados para FX) para viajantes a lazer enquanto estão em seus destinos. 

5 Análise com base no número de reservas de voos de entrada nos mercados de destino. Com base em dados de reserva de voos agregados e anonimizados fornecidos por parceiros terceirizados e pesquisados pelo Mastercard Economics Institute para o período de referência entre 1º de janeiro e 31 de março de 2022. 

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Esta apresentação e conteúdo destinam-se apenas como uma ferramenta de pesquisa para fins informativos e não como conselhos ou recomendações de investimento para qualquer ação ou investimento em particular e não devem ser considerados, no todo ou em parte, como base para tomada de decisões ou fins de investimento. Esta apresentação e seu conteúdo não são garantidos quanto à precisão e são fornecidos “no estado em que se encontram” para usuários autorizados, que revisam e usam essas informações por sua conta e risco. Esta apresentação e seu conteúdo, incluindo previsões econômicas estimadas, simulações ou cenários do Mastercard Economics Institute, não refletem de forma alguma o desempenho operacional ou financeiro esperado ou real da Mastercard.